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CONTEÚDO KAZ

Comunicação, a arte de se fazer entender

Atualizado: 24 de jul. de 2021

Um dos maiores desafios da humanidade é de se comunicar, seja falar na sua língua, por sinais ou em diferentes idiomas.

Tudo começa na base da educação infantil. Primeiro passo é saber formar palavras, depois vem as frases e por fim entender a interpretar textos e participar de diálogos. No mínimo duas pessoas falam sobre um assunto colocando cada uma seus pontos de vistas.


Sem falar das transformações que a tecnologia permite e claro as consequências dela na comunicação, o grande gargalo está em fazer a outra parte entender. Isso depende muito mais do que simplesmente a sua habilidade de comunicação. Está em entender como o outro compreende, quais são os seus filtros e o ambiente que está inserido.


Vou trazer um exemplo genérico, que pode acontecer no dia a dia em ambiente de trabalho onde dois colegas precisam discutir, em uma reunião, assuntos relacionados a estratégia comercial da empresa.


Por exemplo, vamos começar com a Maria. Uma pessoa confiante, firme e decidida, com foco em resultados. Como será que ela se comportaria em uma reunião de trabalho? Certamente será breve, sucinta e objetiva dizendo exatamente o que quer e onde quer chegar. Muitas das vezes ela acredita que a estratégia que está na cabeça dela é de conhecimento de todos os demais. Inclusive o resultado já tem prazo definido e tem que acontecer no máximo em 1 mês e a reunião já pode encerrar...rs


Agora o João, que é uma pessoa extremamente lógica, procura tomar as decisões de maneira racional, e tem uma leve tendência ao pessimismo, gosta das coisas específicas e organizadas. Ele está esperando os detalhes, como as ações serão realizadas, se são viáveis em termos operacionais. Pode ser que o João não consiga enxergar o ponto onde a Maria quer chegar porque ele ficou preso lá nos detalhes e no processo, como as coisas deverão ser realizadas e não no resultado.


Vejam que a arte de se fazer entender é o maior desafio da comunicação. E as variáveis que estão em jogo não são o idioma ou a tecnologia que pode ser uma conversa por e-mail ou por vídeo-chamada. Está em ter a consciência de que as pessoas são diferentes e que existem estilos de comportamento que interferem diretamente no nosso relacionamento e principalmente na comunicação.


O João vai falar: “Mas e os desafios do passo 1, a gente nem discutiu como isso vai ser e já vejo diversos problemas? Como será resolvido o passo 2? Não temos os recursos necessários para o passo 3.”


Nesse momento a primeira coisa que a Maria vai pensar é que João é pessimista, lento e inseguro e isso tudo pode estar atrapalhando a evolução da estratégia da empresa.


Já o João pode pensar que a Maria é uma pessoa generalista, impaciente, ambiciosa e orgulhosa.


Todas estas variáveis são pontos que são interpretados quando desconhecemos os estilos e perfis comportamentais. Como as pessoas preferem se relacionar, como elas entendem o que os outros falam e como elas agem são essenciais para uma comunicação assertiva.


E como isso poderia ser melhorado?


A Maria por exemplo poderia ser menos controladora, ter mais paciência e disposição para ouvir o que as pessoas têm a dizer; prestar mais atenção nos detalhes que fazem diferença.

E do outro lado, João poderia ser menos crítico, estar mais aberto a outras ideias e opiniões, ser menos analítico e exigente com questões menores.


Para uma boa comunicação além de saber dominar o vocabulário para ser mais argumentativo e garantir que o outro saiba o que está querendo transmitir, é extremamente importante conhecer as características comportamentais das pessoas e como elas preferem se relacionar.

Uma das maneiras mais práticas para saber lidar com as pessoas é entender sobre gente através da teoria comportamental DISC que tem mais de 97% de acerto na identificação das habilidades, temperamentos e preferências das pessoas.


Nas nossas redes sociais você consegue encontrar mais informação sobre a Teoria Comportamental DISC.


Nesse exemplo descrevemos uma conversa entre uma pessoa dominante (a Maria) e outra analítica (o João). Se você curtiu e se identificou em um cenário parecido na sua vida, compartilhe com alguém essa história e conte pra gente.


Tem mais um tempinho? Conheça nossos cursos.


Um abraço.


Davi Gatto é formado em Engenharia e MBA em Adm. de Empresas pela FGV e Gestão de Projetos PUM/MG. Sócio administrador do Instituto Kaz e Kaz Coworking.

davi@institutokaz.com ou @davigatto

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